terça-feira, 8 de março de 2011

AMÉRICO PAGOT: SUCESSO INTERROMPIDO E FINAL TRÁGICO

O CRAQUE AMÉRICO PAGOT


Nasceu em Bento Gonçalves, filho de Antônio e Maria Sartori Pagot, de uma família de 11 irmãos, cujos pais imigraram de Gaiarine, província de Treviso, da Região do Vêneto, Itália, chegando ao Porto de Santos em 1921. 
O pai Antônio Pagot, torcedor fanático do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, consolidou seu nome na sociedade bento-gonçalvense formando como a primeira voz do "Coral Imigrantes", de Bento Gonçalves, e um dos testemunhas das histórias relacionadas aos imigrantes italianos por ocasião da II Guerra Mundial, quando todo imigrante era proibido de falar não só a língua estrangeira, como escutar rádio e, assim, estar informado sobre o desenrolar da guerra, enquanto Ferdinando Felice Pagot, o irmão mais velho, é o pai do atual ex-secretário da Casa Civil do governador Maggi, de Mato Grosso e atual presidente do DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Estradas, Luís Antônio Pagot. 
Meu primo Américo Pagot, que morreu em conseqüência de uma gangrena na perna, originada por uma jogada violenta quando jogava no Grêmio Bagé, do Rio Grande do Sul, e a partir daí teve que parar de jogar futebol como zagueiro central prematuramente, fez toda a sua carreira de futebolista, nas décadas de 50 e 60, praticamente na equipe do Grêmio Esportivo Flamengo, hoje transformado em S.E.R. Caxias, de Caxias do Sul, dado os dirigentes nunca o terem negociado, já que tanto o Grêmio F.B.P.A. e a S. E. Palmeiras, de São Paulo, à época estavam interessados no seu passe. Luiz Pagot, meu pai, por diversas vezes tentou interceder na expectativa de levá-lo para o Grêmio, porém sem sucesso, já que os dirigentes do Flamengo justificavam que ele era imprescindível para o time. No Grêmio Esportivo Flamengo permaneceu de 1955 até 1967. 
Ao ser obrigado a deixar de jogar, transferiu-se para a cidade de Carcavel, no Paraná, onde foi trabalhar com o irmão Ferdinando Felice Pagot, o irmão mais velho, e depois, em conseqüência da gangrena, teve que amputar a perna. Mesmo assim não perdeu o seu inegável bom humor. O que o levou à depressão e à protração foi o fato de ter que amputar a segunda parna. Poucos anos depois acabou falecendo.



O então presidente do Grêmio Esportivo Flamengo, de Caxias do Sul, entre Antônio Pagot e o zagueiro Américo Pagot, um craque que foi pretendido pelo Grêmio de Porto Alegre e pela S. E. Palmeiras, de São Paulo. Seu passe só não foi negociado porque a direção do Grêmio Esportivo Flamengo, da época, não concordou.
O pai Antônio Pagot, primeira voz do Coral Imigrantes, de Bento Gonçalves, com o filho e zagueiro do Grêmio Esportivo Flamengo, de Caxias do Sul, nos anos 80 transformado em S. E. R. Caxias do Sul. 
A Miss Brasil e vice-Miss Universo (não foi Miss Universo pelas famosas duas polegadas), a baiana Martha Rocha, que deu o ponta-pé inicial numa partida do G. E. Flamengo, de Caxias do Sul, nos anos 50, por ocasião da edição da Festa Nacional da Uva e ao fundo e ao lado o zagueiro Américo Pagot, do Flamengo, de Caxias do Sul.


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